BIDEN REATIVA RESTRIÇÕES A VIAJANTES DO BRASIL E OUTROS PAÍSES.

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Biden anulou medidas tomadas por Donald Trump antes de deixar o poder.

O presidente Biden esta semana vai impor uma proibição à maioria dos cidadãos não americanos que entram no país que estiveram recentemente na África do Sul em uma tentativa de conter a propagação de uma nova variante do COVID-19, além de reimpor uma proibição de entrada em quase todos viajantes não americanos que estiveram no Brasil, Reino Unido, A Irlanda e 26 países na Europa que permitem viagens através das fronteiras abertas, confirmaram fontes da Casa Branca à Fox News.

Como noticiamos aqui, o ex-presidente Trump determinou em 18 de janeiro que essas restrições ao Brasil e à Europa fossem suspensas na terça-feira, mas a proclamação de Biden rescindirá essa decisão.


Biden, que assumiu o cargo na última quarta-feira, tem adotado uma abordagem agressiva para combater a propagação do vírus em viagens depois que Trump rejeitou as ordens solicitadas pelas agências de saúde dos EUA.

RISCO DE VARIANTE DO VÍRUS

Algumas autoridades de saúde temem que as vacinas atuais possam não ser eficazes contra a variante sul-africana, o que também aumenta a perspectiva de reinfecção.
A variante – também conhecido como variante 501Y.V2 – é 50% mais infeccioso e foi detectado em pelo menos 20 países. Funcionários do CDC disseram que estariam abertos para adicionar outros países à lista, se necessário.

A variante sul-africana ainda não foi encontrada nos Estados Unidos, mas pelo menos 20 estados norte-americanos detectaram uma variante do Reino Unido conhecida como B.1.1.7.


As vacinas atuais parecem eficazes contra as mutações do Reino Unido.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky, assinará um pedido separado na segunda-feira exigindo máscaras em todos os aviões, balsas, trens, metrôs, ônibus, táxis e veículos compartilhados, disseram as autoridades.


Os novos requisitos devem entrar em vigor nos próximos dias, disseram eles.
Na terça-feira, as novas regras do CDC entrarão em vigor exigindo que todos os viajantes internacionais com 2 anos ou mais apresentem um teste de coronavírus negativo feito dentro de três dias corridos da viagem ou prova de recuperação do COVID-19 para entrar nos Estados Unidos.

O CDC não vai, como disse em janeiro 12, considere conceder isenções temporárias às companhias aéreas para isentar alguns viajantes de países com capacidade de teste limitada. Numerosas companhias aéreas dos EUA na semana passada pediram dispensas ao CDC, disseram funcionários da companhia aérea.


Mas, funcionários do CDC disseram à Reuters que considerariam isenções humanitárias caso a caso para alguns viajantes, se necessário.
Funcionários do CDC observaram que 120 países atualmente têm requisitos de teste COVID-19 obrigatórios para viagens internacionais.